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OGs e ONGs

Associação dos Catadores de Material Reciclável . ASCAS

Título

Associação dos Catadores de Material Reciclável . ASCAS

Data de início das atividades

setembro de 2003

Responsável pelo órgão/cargo

Osmar Bernardes.

Endereço

A sede da ASCAS fica na Rua Carlos Guedes, 22, no Bairro Matosinhos. O espaço é alugado da Paróquia do Senhor Bom Jesus. O valor da locação é custeado pela Prefeitura Municipal. Para ter maior autonomia e segurança financeira, a intenção é mudar a sede para um lote na Avenida 31 de Março, na Colônia do Marçal. A UFSJ está captando recursos para a construção do novo galpão.

Telefone

032 9908 8349 (Marcos Antônio Rodrigues)

Atividades/Serviços

Contribua para a criação de uma Rede de grupos e instituições atuantes de nossa cidade. Cadastre ou atualize seus dados em MELHORES PRÁTICAS/ENTIDADES de SJDR e ganhe o SELO ODS/ESG SJDRT.

A Ascas é uma instituição ligada à UFSJ. Seus membros são agentes ambientais que realizam a coleta e separação de materiais para enviar à reciclagem. Por mês, eles coletam 40 toneladas e cada catador recebe cerca de R$ 800,00. A associação, também, faz um trabalho de conscientização ecológica, pedindo aos moradores do Bairro Matosinhos para que façam a separação do lixo orgânico e inorgânico.

Público alvo para comunicação de atividades da entidade

Comunidade são-joanense.

Melhores Práticas

Projeto Inclusão Social do Catador de Material Reciclável de São João del-Rei: A implementação do projeto Inclusão Social do Catador de Material Reciclável de São João del-Rei foi realizada por uma equipe interdisciplinar da UFSJ composta por professores dos cursos de Psicologia (que coordenou a ação), Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Pedagogia e Administração. No campo do aluno, participaram graduandos de todas essas carreiras, além de um estudante de Filosofia e uma pós-graduanda em Administração.
O envolvimento de profissionais de diversas áreas de conhecimento – inclusive representantes de outras três unidades acadêmicas da UFSJ, a saber o Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial (Lapip), o Laboratório de Estudos do Meio Ambiente (Lema) e a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) – teve o propósito de enriquecer o trabalho, de modo que cada participante pudesse contribuir com suas especialidades.
Em média, o tempo de dedicação ao projeto para as funções de coordenação foi de oito horas semanais, enquanto os professores colaboradores destinaram, juntos, quatro horas semanais e os estudantes, vinte horas semanais. A metodologia adotada no projeto apoiou-se em cinco eixos claramente definidos:
• Participação ativa dos catadores em todas as etapas, como condição para promover a construção e apropriação do saber relacionado à nova forma de organização do seu trabalho e ao desenvolvimento de uma identidade coletiva emancipada e emancipadora. Atenção especial foi dada aos aspectos psicossociais do grupo de catadores, no sentido de prepará-los, em encontros semanais, para as novas exigências da prática de trabalho conjunto.
• Foco nos princípios e nas regras de funcionamento de um empreendimento
solidário.
• Educação continuada do grupo de acadêmicos e dos catadores, a partir de atividades periódicas de capacitação e de reuniões para avaliação e reflexão da prática.
• Sensibilização da sociedade civil para a coleta seletiva, por meio de difusão de informações, promoção de eventos festivos, distribuição de recipientes para a disposição de resíduos sólidos e úmidos e da elaboração de um plano de coleta.
• Educação ambiental de crianças e adolescentes matriculadas em escolas municipais e estaduais, a partir da qualificação de professores, da realização de semanas de proteção ao meio ambiente e de campanhas sobre o tema.

Educação Ambiental: Entre 2005 e junho de 2008, a Ascas promoveu encontros de educação ambiental em sete escolas públicas de São João del-Rei, levando informações sobre coleta seletiva e reciclagem a 1.700 alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio. A publicação direcionada às crianças trazia, como protagonista, o catador da Ascas na posição de super-herói. Munido de capa esvoaçante, botas, luvas e óculos de proteção, ele estava pronto para ajudar a meninada a colocar em prática a política dos 3 Rs: Reduzir a quantidade de lixo produzido; Reutilizar ao máximo garrafas plásticas, latas, papéis, vidros etc.; e Reciclar papel, vidro, alumínio e plástico. Desde 2007, as palestras nas escolas deixaram de ter os estudantes como protagonistas e passaram a ser desenvolvidas pelos catadores, com os graduandos na retaguarda. Uniformizados e de importância agora reconhecida na comunidade, os membros da Ascas vão assumindo seu status de agentes ambientais.

Publicações

Folha das Vertentes:
http://www.folhadasvertentes.com.br/default.asp?pagina=integra&cd_materias=17&cd_jornais=1
http://www.folhadasvertentes.com.br/default.asp?pagina=integra&cd_materias=582&cd_jornais=41

Passo a passo para o cidadão ter acesso às atividades ou serviços

Procurar um dos agentes ou ir à sede da associação no Matosinhos.

Perfil dos membros

23 membros.

Parceiros

Universidade Federal de São João del-Rei, a Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte, a Diocese, a Associação Comercial e Industrial, o Sindicato de Comércio Varejista, a Câmara de Dirigentes Lojistas, Companhia Industrial Fluminense, Unimed, Cemig, Laticínios Del Rei, Fundação Bradesco e a Prefeitura Municipal de São João del-Rei.

Histórico

A UFSJ têm coordenado, desde o final do ano de 2002, um Projeto de extensão/investigação junto a um grupo de Catadores de material reciclável da cidade de São João del-Rei. O Projeto tem como objetivo principal a organização desse grupo de Catadores em um empreendimento solidário. Como desdobramento desse objetivo destacam-se a inserção social desses trabalhadores qualificados da limpeza urbana, que em geral estão excluídos do mercado de trabalho, bem como a conscientização ambiental da população e a destinação adequada de resíduos sólidos recicláveis do município com a conseqüente preservação do meio ambiente.
Para dar início ao trabalho contou-se, além do LEMA, com as seguintes parcerias estabelecidas, por meio de convênio, entre a Universidade, a Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte, a Diocese, a Associação Comercial e Industrial, o Sindicato de Comércio Varejista, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Prefeitura Municipal de São João del-Rei.
Num segundo momento, o projeto se manteve em uma fase incipiente, na qual a Associação dos Catadores de Material Reciclável de São João del-Rei – ASCAS foi constituída legalmente em setembro de 2003. Mesmo com este passo importante, a ASCAS ainda não possuía recursos para o pleno funcionamento, que seria o beneficiamento e comercialização do material coletado por seus associados.
Durante este fase, algumas ações foram executadas, dentre elas, a implantação da coleta seletiva em um conjunto habitacional, denominado INOCOOP, que buscava o fortalecimento e maior visibilidade da ASCAS na comunidade são-joanense.
Outra ação de iniciativa da UFSJ, através do LEMA, do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial – LAPIP e da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares - ITCP, foi a busca constante por apoio financeiro em instituições públicas e privadas. Esta busca culminou na doação, por parte da Companhia Industrial Fluminense – CIF de materiais de segurança e uniformes, e no financiamento do maquinário necessário ao funcionamento da Associação por parte da Fundação Banco do Brasil.
Atualmente, a ASCAS está em pleno funcionamento em sua sede/galpão, na R. Carlos Guedes, 22 no Bairro de Matozinhos onde recebe doações de materiais, como papel, papelão, plásticos, alumínio e outros materiais recicláveis.
No entanto, as ações do projeto Catadores não param por aí. As pessoas envolvidas continuam na busca de soluções e parcerias que tornem a ASCAS, um empreendimento solidário, que garanta aos seus membros condições dignas de vida e inserção na sociedade, ao mesmo tempo que contribui de maneira significativa com a diminuição do impacto ambiental no município de São João del-Rei. Prova disso foi a contemplação da associação pelo 10° Prêmio Banco Real - Universidade Solidária.

Principais problemas/dificuldades da área atuante

não existência de um programa de coleta seletiva na cidade dificulta o trabalho dos agentes na separação do material reciclável. Além disso, a Ascas não possui um veículo motorizado, o que dificulta o transporte e desgasta fisicamente seus associados.

Info

Tipo de sustentabilidade econômica:
A Associação se mantém com a renda proveniente da venda do material reciclável recolhido.

Data da coleta dos dados

22 de outubro de 2010.

Responsável pelas informações

Marcos Antônio Rodrigues
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