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. Mobiliário Urbano de São João del-Rei . Fiemg e Governo do Estado de Minas Gerais

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São João del-Rei: diagnóstico urbano e parâmetros propositivos para intervenções no centro histórico

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Plano_Urbano_de_São_João_del-Rei.pdf: o Projeto Mobiliário Urbano para o sítio histórico de São João del-Rei representa uma iniciativa do Instituto Estrada Real e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). Tanto estes como os poderes públicos estadual e municipal têm como meta principal recuperar, requalificar e revalorizar os espaços públicos do seu centro histórico

A elaboração dos Projetos para Mobiliário Urbano para o sítio histórico de São João del Rei representa uma iniciativa do Instituto Estrada Real e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). Tanto estes como os poderes públicos estadual e municipal têm como meta principal recuperar, requalificar e revalorizar os espaços públicos do seu centro histórico. O projeto configura-se como mais uma relevante iniciativa em torno da dinamização turística, social e cultural das regiões e municípios inseridos no circuito da Estrada Real. Como descreve do Governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves

“Como uma caprichosa linha, a Estrada Real, hoje redimensionada no seu papel histórico — quer ligado à economia, quer ligado às artes — restabelece a majestade do período colonial mineiro, que a extração do ouro permitiu, como o erguimento, sobretudo, de edifícios religiosos, que marcaram a genialidade dos artistas nos mais importantes núcleos urbanos da época. Mas não é somente a arte barroca das igrejas seculares que comporá o acervo setecentista. Os pequenos povoados, os lugarejos adjacentes à Estrada Real, formados por populações de parcos recursos, também participaram desse momento de criação com uma arte despojada, mas rica em símbolos, porque, ausente das fontes europeias, se inspira na fusão de crenças e na simplicidade da rotina doméstica (SEBRAE, 2006).”

O programa da Estrada Real que incorpora o município de São João del Rei, representado através do seu Instituto objetiva operacionalizar o sonho de transformar os legados do passado histórico, cultural e paisagístico das regiões vinculadas aos seus caminhos em iniciativas de desenvolvimento sustentável. Assim, o programa tem se destacado em âmbito nacional e mundial pelo seu empreendedorismo cultural, social e econômico sintetizado principalmente na inserção do segmento turístico de todos os locais envolvidos nos caminhos denominados “Estrada Real”. O termo é portanto sinônimo de um riquíssimo acervo do patrimônio de bens tangíveis e imateriais que está salvaguardado ao longo dos antigos caminhos que ligam as áreas de mineração ao litoral fluminense.

Nessa acepção, o conjunto das minas de ouro se transforma em ‘Estrada Real’, que hoje representa mais de um caminho específico: o Caminho Velho de Parati, o Caminho Novo dooRio de Janeiro e o chamado Caminho dos Diamantes que se entrelaçam em Ouro Preto (RENGER, 2007:136).

Desde a sua fundação pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais o Instituto vem registrando nas suas iniciativas a ênfase na responsabilidade social para viabilizar um turismo sustentável legítimo. Neste contexto, o Instituto prioriza nos seus empreendimentos uma via de mão dupla — potencializar, valorizar e respeitar o patrimônio e as ambiências naturais, a cultura material e imaterial e costumes locais integrando-os a uma dinâmica de desenvolvimento moderno, inovador, coanudado com a contemporaneidade. 10 SÃO JOÃO DEL REI E A FORMAÇÃO 3 DAS CIDADES MINEIRAS ENTRE OS SÉCULOS XVII E XIX Rei e objetivam assegurar os detalhes e aspectos dos patrimônios material e imaterial a serem preservados mediante as necessidades de inovação inseridas no processo de desenvolvimento socioeconômico e turístico locais.

Ao lado dessa orientação conceitual e técnica, os conteúdos propositivos e projetuais de mobiliário para São João tem como referência fundamental as reflexões e atuações do Instituto Estrada Real. Estas têm sido delineadas no sentido de preservar os patrimônios dessas regiões e simultaneamente criam políticas e estimulam empreendimentos modernizadores, que assegurem desenvolvimento econômico e turístico com sustentabilidade social. Portanto, os projetos de mobiliário corporificando uma harmonia dinâmica entre o antigo e o novo. Contemplam, assim, a valorização e o bem estar das históricas ambiências citadinas, respeitando o cotidiano dos seus moradores ao mesmo tempo que cria uma permeabilidade entre os mesmos e os visitantes. Considera-se neste aspecto que ambiências agradáveis de se viver são também lugares atrativos para o turismo são naturalmente lugares agradáveis de se viver.

A primeira parte do projeto está organizada de acordo com os aspectos relacionados aos conceitos e modalidades de mobiliário urbano, seguido de orientações, dispositivos, normatizações e ferramentas, que norteiam a sua planificação projetual no município de São João del Rei. Ressaltam-se os aspectos conceituais e seus vínculos com os princípios do patrimônio natural, artístico e cultural daquele município. Nesses tomos, a salvaguarda, bem como o papel histórico dos sítios, são analisados, tendo como parâmetro as renovações enunciadas na implementação estratégica do conjunto de mobiliários destinados às áreas livres de cada local. Há também uma contextualização no âmbito internacional das reflexões sobre o patrimônio e sua relevância no contexto de uma conjuntura de inovação e renovação, que vise o desenvolvimento social e urbano. Nestes locais as principais modalidades de mobiliário urbano podem ser observadas e relacionadas com as cidades históricas mineiras.

Em seguida é apresentado um diagnóstico de análise da área do Centro Histórico de São João del Rei, baseado em três níveis de leitura e análise do espaço: ambientação do sítio; leitura da paisagem e diagnóstico da situação atual do sítio em questão em relação à infraestrutura para o turismo. O estudo pretende ainda definir um perímetro de intervenção para a implantação de um novo Projeto de sinalização turística interpretativa a ser doado pela FIEMG à cidade. Além disso, conformam relatórios técnicos qualitativos relacionados às diversas recomendações, que possam proporcionar à cidade uma melhor ambientação como polo turístico, histórico e cultural da região do Campo das Vertentes.
Fonte: Mileto Engenharia e Equipe Belo Horizonte, junho de 2009

Mais informações:

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Banco de Imagens: Centenário de Tancredo Neves . 1910-2010

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Legislação Municipal de São João del-Rei

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O que é preciso saber sobre placas, letreiros e outros elementos

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Melhores Práticas - Serviços São João del-Rei e região

Ouvidoria: Por São João del-Rei, região e Minas Gerais, o cidadão se manifesta

Ministério Público determina a troca de lixeiras e pontos de ônibus em São João del-Rei
São João del-Rei limpa - Eu faço a minha parte!

Serviços SJDR

São João del-Rei . paisagem urbana antiga, preservada e descaracterizada

Restauro Urbano Integrado e Estudos sobre núcleos históricos

Equipamentos Urbanos

Casa dos Conselhos: Rua Getúlio vargas, 73, ao lado da Matriz do Pilar, tel 032 3371 7693
(A Casa dos Conselhos já não funiciona mais neste local, atualmente a sua sede é na Casa mais antiga de SJDR)

Mais informações

Problema de pontos de ônibus em São João del Rei é resolvido com arte
Usuários reclamavam do sol que batia e provocava desconforto. Teto de vidro será coberto com fotos de profissionais da cidade.

Pontos de ônibus SJDR (Foto: Thiago Morandi/Arquivo Pessoal)
Ação será realizada durante todo o dia
Foto: Thiago Morandi/Arquivo Pessoal

Um problema solucionado com arte e cultura. Assim pode ser definida a intervenção fotográfica que começou a ser feita nesta terça-feira (25) nos pontos de ônibus de São João del Rei. No total, as coberturas de oito paradas localizadas no Centro receberão fotos de profissionais da cidade histórica. O projeto foi idealizado pela Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do município. Segundo um dos responsáveis, Thiago Morandi, a ideia surgiu a partir da reclamação de usuários do transporte público sobre a falta de sombra nesses locais. “A estrutura foi planejada pelo Instituto Estrada Real há cerca de dois anos e conta com teto de vidro. Portanto, o sol batia e esquentava o ambiente, provocando um desconforto muito grande. Então, pensamos nessa solução. Assim, nós conseguimos gerar a sombra e realizamos também uma exposição fotográfica permanente”, contou.

Cinco pontos de ônibus contemplados com a intervenção fotográfica ficam na Praça da Estação, dois em frente à Escola Municipal Maria Tereza e um na Rua Antônio Rocha. Eles contam com quatro vidros de 1,70 metro por 90 centímetros. Cada um será ocupado por uma fotografia. “Estamos colocando fotos que comunicam entre si, seja pelo tema ou pelas cores. Tem ponto que só tem torres e sinos.Outro tem como tema as manifestações culturais, e assim por diante”, explicou Thiago Morandi.
As imagens são de 10 fotógrafos da cidade, que cederam as fotos para a intervenção.

Fonte G1 MG Zona da Mata
. março 2014

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Pontos de ônibus são decorados com fotos
Por Gazeta de São João del-Rei em 29/03/2014

A partir de agora, esperar por transporte público em São João del-Rei significa contemplar cerca de 30 fotografias que retratam a paisagem da cidade tricentenária. Isso porque uma intervenção fotográfica invadiu oito locais que abrigam pontos de ônibus no município. Em cada um, quatro fotografias foram dispostas, seguindo uma ordem estipulada por temas que se comunicam. 

Dez fotógrafos captaram as imagens usadas em projeto iniciado nesta semana – Foto: Thiago Morandi / Divulgação . indisponível

A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer foi executada com recursos de R$2,5 mil. A intenção é de que o projeto dure até 2016. De acordo com o Secretário Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Pedro Leão, o projeto surgiu como uma alternativa de fornecer sombra aos passageiros, de uma forma harmônica com o ambiente e o Patrimônio Histórico. “Daí veio a ideia de colocar fotos de paisagens são-joanenses. São fotografias de valor artístico, que relatam não só as cenários mas também o cotidiano da cidade”, explicou o secretário.

O investimento foi de R$ 2,5 mil e a durabilidade promete ser de dois anos. Segundo Leão, as fotos foram impressas em adesivos que possuem uma película por cima para protegê-las contra a ação do tempo. “Foi uma solução barata e criativa. Esperamos que daqui a 24 meses seja feito novo projeto para selecionar outras fotos”, afirmou.

Fotógrafos
Ao todo, dez artistas assinam as fotografias: André Neves Azevedo, Antônio Celso Toco, Cecília Santos, Eduardo Braga, Jonas Augusto, Luciano Oliveira, Paulo Filho, Rodrigo Araújo, Rodrigo Vicentini e Thiago Morandi. Segundo o secretário, eles foram atraídos por uma publicação na internet realizada pela Secretaria. Foram convidados 20 fotógrafos do município, profissionais ou amadores, mas até a data estipulada, apenas os dez se prontificaram. Eles mesmos foram os responsáveis pela seleção das fotografias que foram para as ruas, tudo isso dentro da temática cotidiana da paisagem de São João del-Rei.

Para um dos expositores, Thiago Morandi, a iniciativa une o útil ao agradável. “Estamos expondo a arte fotográfica para os usuários do transporte coletivo da cidade. Além disso, o que era problema foi transformado em arte”, afirmou. E completou: “Ver as fotografias, assim, em grande formato e expostas ao publico é simplesmente magnífico”. André Neves Azevedo ressaltou a valorização do trabalho dos amantes da fotografia. “Ao mesmo tempo em que ajudamos a divulgar o patrimônio, deixamos mais agradáveis os pontos de ônibus e ainda valorizamos o trabalho dos fotógrafos da cidade. Como são-joanense, sinto que estou contribuindo com o município em geral. E isso atinge desde o turista até a população da cidade, que sempre usa o transporte coletivo”, concluiu.


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Memória

Aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o projeto que idealizou a transformação do mobiliário urbano de São João del-Rei vem, aos poucos, mudando a cara da cidade. Agora, pontos de ônibus, bancos de praças, lixeiras, cabines telefônicas, totens de sinalização e tantos outros itens que compõem o cenário da cidade serão trocados. Tudo através do projeto que visa a padronização e adequação dentro de modelos estéticos estabelecidos por profissionais especializados.
Dentre os itens substituídos está um banco de pedra instalado na Praça Severiano de Resende, antigo Largo Tamandaré, nos anos 50, época em que eram comuns publicidades em assentos públicos.
A peça em questão foi doada pelo imigrante português Joaquim Araújo Alves, que se estabeleceu como industrial em São João del-Rei. Seu neto, Marco Túlio de Moura, morador do Largo Tamandaré, conta que em homenagem à esposa, Antônio Alves mandou gravar no referido banco a inscrição: “Indústrias Laurita – Ombreiras, Calçados, Sombrinhas”, empresa já extinta.
Marco Túlio sentiu pela troca do banco, há 60 anos colocado no local, mas fica guardada em fotos e na memória dos são-joanenses a lembrança do antigo mobiliário.

Fonte: Gazeta de SJDR, 21 de Janeiro de 2012

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Mobiliário Urbano pode ficar pronto nos próximos dias
Por Gazeta de São João del-Rei em 05/01/2013

O Mobiliário Urbano de São João del-Rei pode ficar pronto em janeiro de 2013. A previsão de término das obras surge após impasses em série envolvendo a instalação de 137 peças estilizadas no Centro Histórico da cidade e um ano de atraso nas entregas. Além da data de inauguração dos objetos públicos de decoração, mudou também o orçamento do projeto, que pode chegar ao fim 25% mais caro, segundo cálculos do diretor-geral do Instituto Estrada Real (IER), Baques Sanna. A entidade foi uma das parceiras na proposta de revitalização do cenário histórico são-joanense, incluindo a Usiminas e a Cemig como patrocinadoras. A princípio a repaginação custaria R$2 milhões, mas uma série de tropeços fez as cifras aumentarem. Além disso, o Ministério Público interveio na ação.

Problemas
O projeto que previa a transformação de pontos de ônibus, bancos de praça, cabines telefônicas, lixeiras e totens de sinalização deveria ter sido finalizado em dezembro de 2011 em comemoração ao aniversário são-joanense, mas esbarrou em uma sucessão de impasses estruturais. Na época, a Usiminas havia doado todo o ferro necessário para a construção das peças, mas os problemas começaram a aparecer na instalação. Primeiro os objetos precisaram ser redefinidos. “O teto dos abrigos de pontos de ônibus, por exemplo, teve que ser repensado, pois chegou-se à conclusão de que deveria ser um vidro reforçado”, explicou Sanna em entrevista à Gazeta de São João del-Rei em dezembro de 2011. Até então a data para últimas instalações do Mobiliário Urbano foi remarcada para janeiro de 2012.
Não funcionou. No primeiro trimestre de 2012 os pontos de ônibus continuavam descobertos, alguns bancos já haviam cedido com o peso dos usuários e as reclamações cresceram. Em junho a situação foi parar no Ministério Público Federal (MPF), que exigiu a reinstalação de objetos que já estavam prontos, incluindo assentos em locais de espera por transporte público. O prazo final de reparos terminaria no final de setembro.
A Prefeitura chegou a afixar cartazes em diferentes pontos da cidade se isentando dos maus entendidos. No fim do primeiro semestre, uma nota oficial da Assessoria de Comunicação afirmava que os itens defeituosos deveriam ser reinstalados pelo Instituto Estrada Real. Mas os argumentos do IER são outros. Segundo Sanna, os deslizes foram cometidos sim por empresa contratada pelo Executivo. “Coube ao município a parte operacional de todo o trabalho, com a montagem do mobiliário urbano. Porém, erros primários foram diagnosticados, como a fixação de vigas sem qualquer tipo de nivelamento, impedindo o acabamento de todo o trabalho. Como colocar tetos de vidro nas paradas de coletivos se as bases tinham tamanhos diferentes?”, questionou.
No entanto, segundo o secretário municipal de Obras na época, Sérgio Cavalieri, o problema não estava na instalação, mas nas próprias peças. “Muitas vieram fora das conformidades com o projeto. Os próprios bancos, por exemplo, apresentaram problemas e precisaram ser trocados porque foram feitos de forma inadequada. Não somos projetistas nem fabricantes. O nosso dever era colocar as coisas no lugar e o fizemos”, explicou.
Já a então secretária municipal de Cultura e Turismo, Nina Capel, preferiu manter a cautela sobre o assunto. “Assumi a pasta no final de 2011, quando a situação já estava ocorrendo e era realmente complicada. De lá para cá o MPF passou a maior parte das responsabilidades para o IER. A nós coube apenas o acompanhamento em si. Da minha parte posso garantir que estamos fazendo o melhor para tentar apoiar e resolver os problemas. Mas nada está efetivamente dentro da nossa alçada”, disse.
De acordo com o diretor-geral do Instituto Estrada Real, as peças defeituosas e faltosas já foram encomendadas e seguem para processo de implantação. “Muito precisou ser derrubado. Alguns projetos e questões burocráticas começaram do zero. Não queríamos fazer reparos ou maquiar os erros cometidos por outros. Decidimos fazer direito. Isso vai custar caro, mas nosso objetivo é ir até o fim e entregar à população o que prometemos. O Centro Histórico terá mobiliário modelo para outras cidades”, comentou.
A dona de casa Beatriz Andrade se disse feliz com a notícia. “Não sou obrigada a esperar por ônibus em pé, debaixo de sol muito quente, quando há projeto para mudar isso. É muito irônico ter que abrir uma sombrinha para me proteger perto de vigas esperando cobertura”, disse.

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Mobiliário Urbano fica pronto ainda este mês

O projeto Mobiliário Urbano vai sofrer alterações e deve ser finalizado nas próximas semanas. Quem garante é o diretor geral do Instituto Estrada Real, Baques Sanna. Segundo ele, o prazo para instalação de pontos de ônibus, bancos de praças e outros itens, marcado para 8 de dezembro, foi estendido para redefinições e mudanças que precisaram ser feitas tanto para embelezar o cenário são-joanense quanto para garantir segurança e conforto a moradores e turistas. “O teto dos abrigos de pontos de ônibus teve que ser repensado, pois chegou-se à conclusão de que deveria ter um vidro reforçado. Porém, a empresa só conseguirá nos entregar o material nesta semana. Com isso, até o fim de janeiro tudo deve ficar pronto”, disse. Segundo a secretária de Cultura e Turismo da cidade, Nina Capel, outros fatores também influenciaram. “Alguns bancos vieram danificados, mas já solicitamos consertos e o responsável pela elaboração das peças está fazendo a revisão”, disse.

Investimentos
Ao todo foram investidos cerca de R$2 milhões de reais no projeto que visa a padronização do mobiliário urbano do Centro Histórico da cidade. Serão trocadas137 peças, incluindo também, além dos itens já citados, cabines telefônicas, lixeiras e totens de sinalização.

Fonte: Gazeta de SJDR, 14 de janeiro de 2012.

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Começa implantação de mobiliário urbano
São João será projeto piloto para cidades históricas

A cidade de São João del-Rei terá seu Centro Histórico revitalizado e ficará mais charmosa
daqui a poucos dias. Isso porque o mobiliário urbano dessa região está será trocado em um projeto
inédito que pode ser referência para outras cidades históricas de Minas Gerais.
De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de São João del-Rei, Ralph Justino, que também participa da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, esse é um projeto piloto
que está sendo implantado no município. "Existe a possibilidade desse mobiliário ser um padrão para todas as cidades históricas, mas elas estão esperando para ver o resultado em São João e avaliarem se vão se adequar também", contou.
Segundo o diretor do Instituto Estrada Real, Baques Sanna, depois que o projeto for implantado, instalado e aprovado, deve se estender para os outros municípios. "Para viabilizá-lo, fizemos uma parceria com a Usiminas, que forneceu o aço, e a Cemig, que financiou a elaboração do projeto. Já o instituto ficou responsável pela fabricação e instalação do novo mobiliário", disse Sanna. Segundo ele, serão investidos em tomo de R$2 milhões, juntando os investimentos das três organizações.
"Essa iniciativa é a confirmação de que nós em Minas Gerais sempre defendemos a Parceria Público-Privada (PPP) e sempre trabalhamos dessa forma. O Mineirão é o único estádio da Copa do Mundo do Brasil que está sendo reformado através de uma PPP. Em São João del-Rei, com uma essa parceria, serão trocadas ao todo 137 peças do mobiliário da cidade entre pontos de ônibus, bancos de praça, cabines telefônicas, lixeiras e totens de sinalização", informou o diretor.

Iniciativa
O projeto, que também conta com as parcerias do Ministério Público Federal em Minas Gerais e do Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que ajudaram com a orientação, visa valorizar o patrimônio histórico e artístico de município e foi divulgado há dois anos durante a inauguração da Associação Amigos de São João del-Rei.
A intenção, de acordo com Sanna, é que a maior parte do novo mobiliário urbano já esteja instalado no aniversário da cidade, celebrado no dia 8 de dezembro.
Para a presidente da Associação Amigos de São João del-Rei, Alzira Haddad, esse é um projeto muito importante .. "É uma iniciativa moderna, mas que dialoga perfeitamente com o patrimônio histórico, uma vez que o material e o modelo que serão utilizados respeitam as diretrizes internacionais de intervenção em centros históricos. As peças são elegantes, mas não chamativas, ajudando a minimizar a poluição visual na cidade", avaliou .
"Estou acompanhando a produção do mobiliário e acho que vai ficar muito bom . Será todo em aço e vidro. A sinalização ficará muito fácil de entender para itinerários de ônibus. As pessoas poderão se informar pelas cores
também. Será um' ganho muito grande para a cidade de São João del-Rei", completou o diretor do Instituto Estrada Real, Baques Sanna.

Fonte: Gazeta de SJDR, 19 de Novembro de 2011

Peças que serão instaladas no mobiliário urbano de São João del-Rei:
- 50 bancos de praça com braço reto e encosto
- 4 abrigos de ônibus com banco com apoio
- 5 abrigos de ônibus com banco sem apoio
- 6 pontos de ônibus
- 5 cabines telefônicas
- 50 lixeiras simples com tambores em aço patinável
- 6 lixeiras duplas com tambores em aço patinável
- 11 totens de sinalização dos conjuntos
Fonte: Assessoria de imprensa do Ministério Público Federal em Mina Gerais

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São João recebe novos adereços

Pontos de ônibus, cabines telefônicas, lixeiras, bancos de praça, totens e placas informativas. Estes são os adereços que passarão a compor o centro histórico de São João del-Rei até dezembro deste ano. Além de melhorar o visual, prevenir a poluição das ruas e facilitar as visitações dos turistas, o novo mobiliário foi pensado para melhor compor o estilo arquitetônico da cidade.
A novidade acontece por meio de um projeto elaborado e doado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que também fornece todo o material mobiliário. O projeto, apresentado à Prefeitura Municipal em 2009, já foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Conforme contou Ana Luiza Capel Moreno, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, inclusive, os novos itens já deviam estar sendo colocados. “A instalação será em breve. Só não está acontecendo ainda porque houve um atraso no envio das peças, direto de Belo Horizonte”. A funcionária informou, ainda, que a previsão de término das instalações seria até o dia 8 de dezembro, aniversário da cidade, ocasião em que haverá uma inauguração destas. Porém, com o atraso no envio, fica indefinido se será possível terminar as obras até lá.

Ornamentação
Os novos adereços são em aço patinável, aço inoxidável e madeira biossintética, no caso dos bancos. Conforme descrito no projeto, foram desenhados de forma contemporânea e, de acordo com o chefe do escritório do Iphan em São João, Mário Antônio Ferrari Felisberto, possuem a vantagem e requisito de não danificarem nem interferirem nos monumentos históricos e no conjunto arquitetônico.
Para Mário Antônio, os itens tem mais a cara do centro histórico. “Os pontos de ônibus presentes em frente à Estação e ao Chafariz de São Gonçalo, naquele estilo, não combinam com o estilo histórico”. As antigas casinhas construídas como abrigo para os passageiros dos ônibus, em frente à Estação, já foram, inclusive, demolidas, para a colocação dos primeiros novos pontos, onde, inclusive, haverá informações sobre as linhas que passam no local e orientações sobre o centro histórico.

Fonte: Folha das Vertentes, 2º quinzena de novembro de 2011

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Passear pelo centro histórico de São João del-Rei e ver bancos de praças, abrigos de ônibus, lixeiras e placas de sinalização em harmonia com a arquitetura da cidade. Esses são alguns dos projetos que devem ser implantados até março do ano que vem. A divulgação da iniciativa ocorreu na última quinta-feira, 3, na instalação da Associação Amigos de São João del-Rei em solenidade realizada no escritório da Fiemg em São João. As iniciativas devem ter um custo em torno de R$10 milhões.
Iniciativa representa um investimento em torno de R$10 milhões.

Divulgação foi na instalação da Associação Amigos de São João del-Rei

Passear pelo centro histórico de São João del-Rei e ver bancos de praças, abrigos de ônibus, lixeiras e placas de sinalização em harmonia com a arquitetura da cidade. Esses são alguns dos projetos que devem ser implantados até março do ano que vem. A divulgação da iniciativa ocorreu na última quinta-feira, 3, na instalação da Associação Amigos de São João del-Rei em solenidade realizada no escritório da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) de São João. No evento, as autoridades presentes assinaram um termo de cooperação e parceria para implantação destas melhorias.
O termo definiu algumas responsabilidades para os órgãos envolvidos no projeto. A Fiemg e o Governo de Minas vão buscar os recursos, por meio de leis de incentivo e parcerias públicos privadas, para desenvolver os projetos. Já prefeitura de São João del-Rei terá que fiscalizar o tráfego de caminhões e ônibus pesados no centro histórico e apoiar as igrejas para que elas permaneçam mais tempo abertas, entre outros.
O presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade, um dos presentes ao evento, afirmou que a associação é formada por um grupo de pessoas interessadas em realizar projetos que trarão grandes benefícios para São João del-Rei. "A associação vai coordenar, aprovar e induzir o lançamento de projetos para que São João se torne, cada vez mais, uma cidade próspera, mas preservando suas tradições, seu patrimônio e seus costumes", disse.
A diretora da Fundação Tancredo Neves e presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves da Cunha, disse que essas iniciativas devem ter um custo em torno de R$10 milhões e lembrou que este é um passo concreto do desdobramento da reunião realizada em março deste ano quando foi divulgado, oficialmente, o projeto "São João del Rei, Terra de Livres".
"Nós estamos abraçando uma série de iniciativas que envolvem o Governo do Estado, a Fiemg, a sociedade civil e a prefeitura da cidade. É uma soma de esforços para, sobre o estímulo da comemoração do centenário de nascimento do presidente Tancredo Neves, em março do ano que vem, poder dotar São João de instrumentos completamente diferenciados e que vão permitir uma nova era na cidade. Seja do ponto de vista das condições de atração do turismo, da geração de renda para a população, como também do ponto de vista da preservação e valorização desse magnífico patrimônio cultural que é de todos nós", disse Andrea.
A diretora afirmou que esse conjunto de iniciativas está dividido em quatro eixos. "O primeiro pleitea o título para São João del-Rei de cidade criativa da música pela Unesco. Também buscamos parceria entre o Governo de Minas e a Fiemg para desenvolvermos projetos de revitalização do patrimônio da cidade. A implantação do projeto Terra de Livres é outro eixo. E o quarto é a revitalização do espaço urbano da cidade".
O secretário de Estado de Cultura, Paulo Eduardo Rocha Brant, destacou que esses projetos visam valorizar o patrimônio histórico e artístico de São João del-Rei. "A ideia é conseguirmos parcerias entre o governo do Estado, a prefeitura, a Fiemg e a iniciativa privada no sentido de valorizar e ressaltar a riqueza da cidade".
O prefeito Nivaldo José de Andrade (PMDB) acredita que esta iniciativa, além de ser uma grande comemoração para os 100 anos de nascimento do Presidente Tancredo Neves, vai possibilitar uma melhoria e embelezamento da cidade. Mesma posição foi compartilhada pelo secretário Municipal de Cultura e Turismo, Ralph Justino, que afirma ser um momento importante para a cidade. "A iniciativa trará melhorias para São João em todas as áreas como cultura e meio ambiente. Também teremos a realização de eventos nacionais no município", afirmou.

A presidente da associação, Alzira Agostini Haddad, afirmou que o projeto vai ficar disponível na sede da associação para as pessoas darem sugestões para melhorá-lo. A sede da associação está localizada na Rua Aureliano Mourão, nº 101, centro.

O projeto de Mobiliário Urbano

A arquiteta do projeto, Giovana Miranda, afirma que a ideia foi desenvolvida a partir de um diagnóstico do município de São João del-Rei. "Nós contamos com a consultoria do professor André Dangelo, que é da cidade. A caracterização do trabalho foi feita com o que São João del-Rei tem hoje e o que precisa ser melhorado", explicou.
Os abrigos de ônibus, cabines telefônicas, bancos, balizadores, lixeiras, bicicletários e totens de sinalização serão revitalizados no centro histórico. "Tanto os abrigos como as cabines telefônicas serão cleans e discretas para não ofuscar a beleza dos monumentos históricos. Os bancos também irão acompanhar a arquitetura da cidade, bem como os bicicletários. Tampas de bueiro terão textos, poesias e músicas. As placas comerciais e de identificação terão um padrão. Todo esse material será produzido em aço corten ou madeira biosintética feita com material reciclado", disse Giovana.
A arquiteta lembrou também que optou por esse tipo de aço pelo fato do mesmo poder ficar exposto ao tempo e, com o passar dos anos, a oxidação parecer uma pátina. Giovana ainda disse que o conceito do projeto se baseou no triângulo da bandeira do Estado de Minas Gerais. "A escolha não foi apenas pela simbologia do triângulo para Minas Gerais, mas também pelo equilíbrio e igualdade que essa forma geométrica proporciona".

Fonte: Gazeta de São João del-Rei . 05 de setembro de 2009

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Mobiliário urbano de SJDR será referência . Projeto irá revitalizar o centro histórico da cidade
Matéria Gazeta de São João del-Rei 03/04/2010

Realçar a identidade e promover a qualificação urbana de São João del-Rei através de um mobiliário urbano alinhado à cultura e ao patrimônio histórico da cidade. Esse é um dos objetivos do projeto que pretende revitalizar o centro histórico com a adequação dos monumentos, bancos de praças, lixeiras e fachadas. Em reunião realizada na sede da Associação Comercial e Industrial de São João del-Rei (ACI del-Rei) no último sábado, 27 de março, ficou acertado que o pontapé para a reestruturação será dado pelos comerciantes que se interessarem em participar da iniciativa.
O projeto, que segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga de Andrade, “pretende ser um modelo para outras cidades de Minas e até do país”, ainda deve agregar valor ao turismo da cidade. A proposta é de qualificação do ambiente urbano levando em conta as características históricas da cidade e, ainda, conceitos como conforto e acessibilidade, que vão modificar a aparência de praças, pontos de ônibus e muitas das fachadas escondidas pela publicidade das lojas. “São João del-Rei está mudando. Há 20 anos atrás, falar de patrimônio, de turismo, de um novo olhar sob a cidade era algo visto com desconfiança. Hoje as pessoas estão mais sensíveis”, avaliou o arquiteto e consultor do projeto André Dangelo.
Prova da opinião do arquiteto foi a adesão dos comerciantes presentes na reunião quanto a proposta que prevê que as placas publicitárias dos estabelecimentos sejam modificadas segundo critérios definidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “A Usiminas vai oferecer o aço para a confecção das novas placas e o Instituto Estrada Real vai custear 90% dos gastos com a elaboração dos projetos. Assim, os comerciantes precisarão arcar com apenas 10% dos gastos que são orçados entre R$1 mil e R$2 mil”, explicou Robson Andrade.
Inicialmente o projeto será aplicado nas ruas Getúlio Vargas, Embaixador Gastão da Cunha e Arthur Bernardes, mas o propósito é que a ideia seja estendida para outros espaços comerciais. “Nessa reunião percebemos que há realmente o interesse e a disposição do comerciante de São João del-Rei de aderir ao projeto apresentado pelo Instituto Estrada Real. Nossa expectativa é que, conseguindo colocar placas mais leves, que permitam ao turista enxergar melhor os nossos casarões, a gente possa integrar ainda mais o novo conceito de mobiliário urbano”, destacou a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves. “Tudo isso a fim de aumentar a visibilidade cultural, histórica e, consequentemente, turística da cidade”, complementou Andrea.
De acordo com o presidente da ACI del-Rei, Luiz Carlos Lobato Costa, os lojistas das áreas citadas que desejarem participar do projeto podem se dirigir à sede da associação, que intermediará o processo. “Basta nos procurar que vamos indicar a equipe de arquitetos já definida pelo Instituto Estrada Real. Eles vão estudar cada caso e elaborar uma placa nova mantendo as características, a logomarca de cada estabelecimento, mas adequando-as a uma linguagem que vai caracterizar o conjunto”, explicou.

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